quinta, 29 de agosto de 2024
A campanha do Dia Nacional de Combate ao Fumo 2024 tem como tema "Tabagismo: os danos para a gestante e para o bebê". O tabagismo é uma grave ameaça à saúde global, matando mais de 8 milhões de pessoas por ano, 1,3 milhão devido ao tabagismo passivo. Para proteger as gerações presentes e as futuras, e garantir o declínio contínuo do tabagismo, o Dia Nacional de Combate ao Fumo 2024 tem como foco a proteção das gestantes e das crianças contra os malefícios do tabagismo e do tabagismo passivo.
A fumaça do tabaco contém mais de 7 mil compostos e substâncias químicas e estudos indicam que, no mínimo, 69 delas provocam câncer. A importância do tema escolhido está em assegurar o direito à saúde de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e gestantes, assim como da população em geral, em consonância com o compromisso que o Brasil assumiu ao ratificar a Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco.
Monitorar o uso de tabaco durante a gravidez é fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para as próximas gerações.
O tabagismo apresenta várias ameaças à saúde, pois afeta negativamente o feto e a mãe que fuma durante a gravidez; além de recém-nascidos, crianças, adolescentes e jovens que convivam no mesmo ambiente, expostos ao fumo passivo, aumentando a probabilidade de iniciação ao tabagismo.
A cessação do tabagismo em qualquer momento da gestação é benéfica para o feto e a gestante. Muitas mulheres poderão estar motivadas a parar de fumar durante a gestação. Os profissionais de saúde devem aproveitar essa motivação, principalmente nas consultas de pré-natal, para reforçar o conhecimento de que a cessação do tabagismo irá reduzir os riscos à sua saúde e à do feto.
Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Tabagismo (2020), para as gestantes e nutrizes, é indicado o aconselhamento estruturado, sem utilizar nenhum tratamento medicamentoso.
No Brasil, dados recentes, oriundos de pesquisas nacionais conduzidas com adolescentes brasileiros, levantaram um sinal de alerta sobre o aumento da iniciação ao tabagismo, principalmente entre as meninas.
Segundo a OMS, em 2020, 22,3% da população mundial era consumidora de tabaco e seus derivados, e destes, 7,8% eram mulheres. Elas, junto com os jovens, também são alvo das estratégias de marketing da indústria do tabaco a fim de substituir os atuais fumantes-consumidores que têm um risco aumentado de adoecer e morrer prematuramente devido às doenças causadas pelo uso do tabaco quando comparados aos não fumantes.
Somam-se a essa ameaça imposta pela indústria da nicotina, a problemática dos dispositivos eletrônicos para fumar com sabores e aromas suaves, principalmente para agradar a mulheres e jovens, que visam a diminuir o gosto amargo do tabaco e passar a impressão de que o produto causa menos mal do que os cigarros convencionais. No entanto, tais dispositivos causam muitos danos à saúde, como: envenenamentos, convulsões, dependência de nicotina, síndrome respiratória aguda grave - Evali, doença cardiovascular, acidente vascular cerebral, disfunção metabólica, doenças respiratórias, exacerbação da asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), doença bucal, traumas e queimaduras (causadas por explosões), entre outros.
No Paraná
No Paraná, uma das principais estratégias do Estado para diminuir o uso do tabaco está no Programa Estadual para Controle do Tabagismo, que visa reduzir a prevalência de fumantes e a mortalidade decorrente do consumo de produtos derivados. As ações englobam capacitações, comunicação ativa, ações educativas junto à população, prevenção da iniciação do tabagismo, proteção acerca do tabagismo passivo, entre outras.
O tabagismo carrega várias ameaças à saúde, e em gestantes, por exemplo, afeta negativamente o feto. Caso a gestante fume, os males do tabaco se estendem aos recém-nascidos, crianças, adolescentes e jovens que compartilham o mesmo ambiente, pois ficam expostos ao fumo passivo, aumentando assim, a probabilidade de iniciação ao tabagismo.
Em 2023, 12.880 pessoas buscaram tratamento para cessar a dependência do tabagismo e, até abril deste ano, foram 3.672 pessoas.
Existem 1.040 estabelecimentos de saúde em 319 municípios do Estado, em sua maior parte em Unidades Básicas de Saúde, que oferecem o programa. Todo o atendimento à pessoa tabagista é organizado conforme as Diretrizes do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), do Instituto Nacional do Câncer, sendo implementado e coordenado pela Sesa, por meio das referências técnicas das 22 Regionais de Saúde.
O período de tratamento recomendado é de 12 meses, abrangendo avaliação, intervenção e manutenção da abstinência e orientado pelas equipes multidisciplinares de profissionais de saúde.
O programa ainda contempla o acesso à adesivos de nicotina, cloridrato de bupropiona e goma de nicotina para pacientes que necessitam de medicamentos no tratamento da dependência.
Ao longo do último ano, 15.248 pessoas participaram do programa, que busca modificar a percepção do usuário em relação ao vício.
Fonte: Inca e Sesa
A fumaça do tabaco contém mais de 7 mil compostos e substâncias químicas e estudos indicam que, no mínimo, 69 delas provocam câncer. A importância do tema escolhido está em assegurar o direito à saúde de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e gestantes, assim como da população em geral, em consonância com o compromisso que o Brasil assumiu ao ratificar a Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco.
Monitorar o uso de tabaco durante a gravidez é fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas para as próximas gerações.
O tabagismo apresenta várias ameaças à saúde, pois afeta negativamente o feto e a mãe que fuma durante a gravidez; além de recém-nascidos, crianças, adolescentes e jovens que convivam no mesmo ambiente, expostos ao fumo passivo, aumentando a probabilidade de iniciação ao tabagismo.
A cessação do tabagismo em qualquer momento da gestação é benéfica para o feto e a gestante. Muitas mulheres poderão estar motivadas a parar de fumar durante a gestação. Os profissionais de saúde devem aproveitar essa motivação, principalmente nas consultas de pré-natal, para reforçar o conhecimento de que a cessação do tabagismo irá reduzir os riscos à sua saúde e à do feto.
Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Tabagismo (2020), para as gestantes e nutrizes, é indicado o aconselhamento estruturado, sem utilizar nenhum tratamento medicamentoso.
No Brasil, dados recentes, oriundos de pesquisas nacionais conduzidas com adolescentes brasileiros, levantaram um sinal de alerta sobre o aumento da iniciação ao tabagismo, principalmente entre as meninas.
Segundo a OMS, em 2020, 22,3% da população mundial era consumidora de tabaco e seus derivados, e destes, 7,8% eram mulheres. Elas, junto com os jovens, também são alvo das estratégias de marketing da indústria do tabaco a fim de substituir os atuais fumantes-consumidores que têm um risco aumentado de adoecer e morrer prematuramente devido às doenças causadas pelo uso do tabaco quando comparados aos não fumantes.
Somam-se a essa ameaça imposta pela indústria da nicotina, a problemática dos dispositivos eletrônicos para fumar com sabores e aromas suaves, principalmente para agradar a mulheres e jovens, que visam a diminuir o gosto amargo do tabaco e passar a impressão de que o produto causa menos mal do que os cigarros convencionais. No entanto, tais dispositivos causam muitos danos à saúde, como: envenenamentos, convulsões, dependência de nicotina, síndrome respiratória aguda grave - Evali, doença cardiovascular, acidente vascular cerebral, disfunção metabólica, doenças respiratórias, exacerbação da asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), doença bucal, traumas e queimaduras (causadas por explosões), entre outros.
No Paraná
No Paraná, uma das principais estratégias do Estado para diminuir o uso do tabaco está no Programa Estadual para Controle do Tabagismo, que visa reduzir a prevalência de fumantes e a mortalidade decorrente do consumo de produtos derivados. As ações englobam capacitações, comunicação ativa, ações educativas junto à população, prevenção da iniciação do tabagismo, proteção acerca do tabagismo passivo, entre outras.
O tabagismo carrega várias ameaças à saúde, e em gestantes, por exemplo, afeta negativamente o feto. Caso a gestante fume, os males do tabaco se estendem aos recém-nascidos, crianças, adolescentes e jovens que compartilham o mesmo ambiente, pois ficam expostos ao fumo passivo, aumentando assim, a probabilidade de iniciação ao tabagismo.
Em 2023, 12.880 pessoas buscaram tratamento para cessar a dependência do tabagismo e, até abril deste ano, foram 3.672 pessoas.
Existem 1.040 estabelecimentos de saúde em 319 municípios do Estado, em sua maior parte em Unidades Básicas de Saúde, que oferecem o programa. Todo o atendimento à pessoa tabagista é organizado conforme as Diretrizes do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), do Instituto Nacional do Câncer, sendo implementado e coordenado pela Sesa, por meio das referências técnicas das 22 Regionais de Saúde.
O período de tratamento recomendado é de 12 meses, abrangendo avaliação, intervenção e manutenção da abstinência e orientado pelas equipes multidisciplinares de profissionais de saúde.
O programa ainda contempla o acesso à adesivos de nicotina, cloridrato de bupropiona e goma de nicotina para pacientes que necessitam de medicamentos no tratamento da dependência.
Ao longo do último ano, 15.248 pessoas participaram do programa, que busca modificar a percepção do usuário em relação ao vício.
Fonte: Inca e Sesa