segunda, 02 de junho de 2025
A solenidade de entrega da Medalha Heróis de Curar a profissionais da medicina, uma premiação inédita, foi realizada pela Associação Médica do Paraná na noite da última sexta-feira (30), em Curitiba. No evento, que lotou o auditório da AMP e também foi transmitido em tempo real pela internet, com grande audiência, 62 médicos de todo o Estado foram homenageados com a medalha e um diploma de Menção Honrosa, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à saúde e à comunidade.
Acompanhados de seus familiares e convidados, os agraciados demonstraram grande emoção com a honraria por sua trajetória na medicina. Estavam presentes os presidentes e representantes das Regionais da AMP, das sociedades de especialidades e da Academia Paranaense de Medicina, entidades que indicaram os nomes para receber a medalha, além de autoridades, diretores da AMP, da Unimed Curitiba e Unimed Paraná.
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, e o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, foram representados pelo diretor-geral da pasta, César Neves. A diretora do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Keity Oliveira Arias, participou em nome do prefeito da capital, Eduardo Pimentel, e da secretária da Saúde, Tatiane Filipak.
Em seu discurso, o presidente da AMP, Dr. José Fernando Macedo, destacou que reconhecer é mais do que premiar; é lançar luz sobre trajetórias. “Os médicos que homenageamos hoje foram indicados por suas respectivas sociedades científicas, com base em histórias reais, sólidas, exemplares. Histórias de dedicação, ética, constância e humanidade, que não cabem em currículos, mas estão gravadas na memória de colegas, pacientes, alunos e familiares”, afirmou.
Acrescentou que chamamos de “heróis” não aqueles que exibem armaduras ou fazem milagres, mas aqueles que, com humildade e coragem, se colocam ao lado da fragilidade humana. “Os que entram no quarto do hospital com serenidade. Os que sustentam a escuta em momentos difíceis, Os que sabem o que fazer e também sabem admitir quando não há o que fazer. Ser herói, nesse contexto, é não se ausentar”, pontuou. E completou, ressaltando que os homenageados representam o compromisso que atravessa os anos, as mudanças e as gerações, mas que não perde o sentido de missão.
“Se há algo que os verdadeiros heróis ensinam é que não é apenas resolver um problema biológico. Curar é um gesto profundo de respeito à vida, é humanizar, é sustentar o vínculo, é aliviar, mesmo quando não se pode resolver. Esses são os Heróis de Curar. Que este prêmio seja um símbolo e também um convite: que mais e mais médicos escolham esse mesmo caminho, o da excelência com sentido, o da ciência com consciência, o do saber com alma”, declarou.
Duas Medalhas Heróis de Curar in memoriam foram entregues: uma refere-se a um ícone do associativismo brasileiro, o Dr. Antônio Celso Nunes Nassif, falecido em abril deste ano, e a outra, a um dos primeiros intensivistas do Brasil e pioneiro da Medicina Intensiva no Paraná, o Dr. Roberto Mauro Clausi, que faleceu em 2019. Receberam em seus nomes os filhos, respectivamente Drs. Antônio Celso Nassif Filho e Dra. Carla Clausi, ambos médicos.
Após a entrega das honrarias, os presentes assistiram uma apresentação da soprano curitibana Ornella de Lucca. Graduada e mestre em Canto pela Universität Mozarteum Salzburg, na Áustria, ela já atuou em várias óperas em teatros da Europa.
A inspiração
A Medalha Heróis de Curar, que passará a ser entregue anualmente, integra o rol de diretrizes do Planejamento Estratégico rumo a 2033, quando a Associação Médica do Paraná completará 100 anos de existência. A expectativa é que a AMP entre em seu centenário apresentando elevados índices de desempenho e resultados na promoção da excelência médica, na defesa da ética e no fortalecimento do reconhecimento da classe médica perante a sociedade.
A denominação Heróis de Curar foi inspirada no legado do saudoso Professor Júlio Sanderson de Queiroz, nascido em Minas Gerais, em 1914, e falecido em 2002. Ele se formou década de 40, no Rio de Janeiro, e lá construiu grande parte de sua história. Foi colega de turma do ex-presidente Jucelino Kubitschek, com quem manteve sólida amizade; professor de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Ciências Médicas, secretário da Saúde da cidade do Rio de Janeiro e criador da Residência Médica no Brasil. Também se destacou na área literária, tendo sido diretor do Departamento Cultural da Associação Médica Brasileira e redator da Revista Brasileira de Medicina. Entre os diversos livros que escreveu e publicou está “Heróis de Curar”, recebendo, inclusive, prêmio da Academia Brasileira de Médicos Escritores, a qual presidiu.
Livro digital
Além da medalha e diploma de Menção Honrosa entregues, a história dos homenageados ficará eternizada em um livro digital, que trará a trajetória de cada um, contada em depoimentos em vídeo, que já estão sendo gravados. Esse trabalho será um importante repositório, que, a cada edição anual da homenagem, terá novos nomes acrescentados, dignificando a memória médica do Paraná e aqueles que com ela contribuíram.
Confira abaixo os nomes de todos os homenageados da primeira edição da Medalha Heróis de Curar e as entidades que os indicaram:
Acompanhados de seus familiares e convidados, os agraciados demonstraram grande emoção com a honraria por sua trajetória na medicina. Estavam presentes os presidentes e representantes das Regionais da AMP, das sociedades de especialidades e da Academia Paranaense de Medicina, entidades que indicaram os nomes para receber a medalha, além de autoridades, diretores da AMP, da Unimed Curitiba e Unimed Paraná.
O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, e o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, foram representados pelo diretor-geral da pasta, César Neves. A diretora do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Keity Oliveira Arias, participou em nome do prefeito da capital, Eduardo Pimentel, e da secretária da Saúde, Tatiane Filipak.
Em seu discurso, o presidente da AMP, Dr. José Fernando Macedo, destacou que reconhecer é mais do que premiar; é lançar luz sobre trajetórias. “Os médicos que homenageamos hoje foram indicados por suas respectivas sociedades científicas, com base em histórias reais, sólidas, exemplares. Histórias de dedicação, ética, constância e humanidade, que não cabem em currículos, mas estão gravadas na memória de colegas, pacientes, alunos e familiares”, afirmou.
Acrescentou que chamamos de “heróis” não aqueles que exibem armaduras ou fazem milagres, mas aqueles que, com humildade e coragem, se colocam ao lado da fragilidade humana. “Os que entram no quarto do hospital com serenidade. Os que sustentam a escuta em momentos difíceis, Os que sabem o que fazer e também sabem admitir quando não há o que fazer. Ser herói, nesse contexto, é não se ausentar”, pontuou. E completou, ressaltando que os homenageados representam o compromisso que atravessa os anos, as mudanças e as gerações, mas que não perde o sentido de missão.
“Se há algo que os verdadeiros heróis ensinam é que não é apenas resolver um problema biológico. Curar é um gesto profundo de respeito à vida, é humanizar, é sustentar o vínculo, é aliviar, mesmo quando não se pode resolver. Esses são os Heróis de Curar. Que este prêmio seja um símbolo e também um convite: que mais e mais médicos escolham esse mesmo caminho, o da excelência com sentido, o da ciência com consciência, o do saber com alma”, declarou.
Duas Medalhas Heróis de Curar in memoriam foram entregues: uma refere-se a um ícone do associativismo brasileiro, o Dr. Antônio Celso Nunes Nassif, falecido em abril deste ano, e a outra, a um dos primeiros intensivistas do Brasil e pioneiro da Medicina Intensiva no Paraná, o Dr. Roberto Mauro Clausi, que faleceu em 2019. Receberam em seus nomes os filhos, respectivamente Drs. Antônio Celso Nassif Filho e Dra. Carla Clausi, ambos médicos.
Após a entrega das honrarias, os presentes assistiram uma apresentação da soprano curitibana Ornella de Lucca. Graduada e mestre em Canto pela Universität Mozarteum Salzburg, na Áustria, ela já atuou em várias óperas em teatros da Europa.
A inspiração
A Medalha Heróis de Curar, que passará a ser entregue anualmente, integra o rol de diretrizes do Planejamento Estratégico rumo a 2033, quando a Associação Médica do Paraná completará 100 anos de existência. A expectativa é que a AMP entre em seu centenário apresentando elevados índices de desempenho e resultados na promoção da excelência médica, na defesa da ética e no fortalecimento do reconhecimento da classe médica perante a sociedade.
A denominação Heróis de Curar foi inspirada no legado do saudoso Professor Júlio Sanderson de Queiroz, nascido em Minas Gerais, em 1914, e falecido em 2002. Ele se formou década de 40, no Rio de Janeiro, e lá construiu grande parte de sua história. Foi colega de turma do ex-presidente Jucelino Kubitschek, com quem manteve sólida amizade; professor de Clínica Cirúrgica da Faculdade de Ciências Médicas, secretário da Saúde da cidade do Rio de Janeiro e criador da Residência Médica no Brasil. Também se destacou na área literária, tendo sido diretor do Departamento Cultural da Associação Médica Brasileira e redator da Revista Brasileira de Medicina. Entre os diversos livros que escreveu e publicou está “Heróis de Curar”, recebendo, inclusive, prêmio da Academia Brasileira de Médicos Escritores, a qual presidiu.
Livro digital
Além da medalha e diploma de Menção Honrosa entregues, a história dos homenageados ficará eternizada em um livro digital, que trará a trajetória de cada um, contada em depoimentos em vídeo, que já estão sendo gravados. Esse trabalho será um importante repositório, que, a cada edição anual da homenagem, terá novos nomes acrescentados, dignificando a memória médica do Paraná e aqueles que com ela contribuíram.
Confira abaixo os nomes de todos os homenageados da primeira edição da Medalha Heróis de Curar e as entidades que os indicaram:
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