quarta, 04 de dezembro de 2024
Um trato para melhorar a qualidade do ar em ambientes fechados foi firmado na noite de segunda-feira (02), na Assembleia Legislativa do Paraná. O Pacto pela Qualidade do Ar Interior é uma mobilização nacional, que busca unir esforços para criar ambientes internos mais saudáveis e sustentáveis. O acordo foi assinado durante audiência pública que debateu pontos de uma proposta que visa implementar a Política Estadual de Qualidade do Ar Interior, iniciativa que quer assegurar ambientes mais seguros para a população. A Associação Médica do Paraná foi representada no evento pelo Dr. Jurandir Marcondes Ribas Filho, diretor institucional. O documento foi firmado entre o deputado Cobra Repórter (PSD), proponente da audiência, e o presidente do Plano Nacional de Qualidade do Ar Interior (PNQAI), Paulo Jubilut.
Com a iniciativa, o Poder Legislativo quer promover ações para prevenir doenças respiratórias, melhorando a produtividade e promovendo o bem-estar da população, com impactos positivos em locais como escolas, hospitais e escritórios. O encontro contou com a participação de especialistas no tema.
O projeto de autoria do deputado Cobra Repórter, tem o objetivo de estabelecer padrões referenciais mínimos de qualidade do ar em ambientes internos, além de definir limites máximos para contaminações por fontes de natureza biológica, química e física. A proposta observa uma série de princípios, como o atendimento aos padrões de referência para a Qualidade do Ar Interior, conforme as disposições da Norma ABNT NBR 17.037, que estabelece diretrizes para a qualidade do ar em ambientes não residenciais climatizados artificialmente ou qualquer outra norma que a venha substituir, além de impor normas técnicas e legislações aplicáveis em vigor.
O texto também visa garantir índices adequados de qualidade do ar nos ambientes fechados, tanto públicos quanto privados; estimular a criação de empresas e geração de empregos qualificados na cadeia produtiva; fomentar a capacitação e formação de recursos humanos para atuar nas diferentes etapas do processo de garantia da Qualidade do Ar Interior; incentivar a adoção de medidas sanitárias que promovam a saúde, segurança, bem-estar e conforto; além de cumprir as disposições previstas na legislação federal e estadual.
Saúde
Entre outros participantes, o professor na Escola de Políticas Públicas e Governo (EPPG) da Fundação Getúlio Vargas, Weeberb J. Réquia Jr., tratou dos problemas de saúde causados pela má qualidade do ar. Ele afirmou que a poluição do ar, tanto interna, quanto externa, causou no Brasil cerca de 50 mil mortes. Quando a poluição do ar é atrelada à morte por doenças cardiorrespiratórias, este número cresce ainda mais. Ele também demostrou a ligação de falta de qualidade do ar com nascimentos prematuros.
O estudioso ofereceu, ainda, exemplos da influência da poluição do ar na educação. "Em torno 25% da poluição exterior penetra nos ambientes fechados. Realizamos um estudo da estimativa da qualidade do ar nas salas de aula. Checamos que poluentes do estacionamento de uma escola conseguem penetrar em todas regiões da escola. Comparamos a exposição dentro e fora do local e a exposição dentro da sala era muito maior que fora. Estima-se que 10 milhões de estudantes brasileiros estejam matriculados em escolas localizadas em áreas com alta concentração de poluentes atmosféricos. Todo esse poluente pode resultar na diminuição da capacidade cognitiva das pessoas”, exemplificou.
O Dr. Jurandir Marcondes Ribas Filho, da AMP, destacou a importância do tema debatido, que é de grande interesse para a promoção da saúde, a prevenção de doenças e garantia do bem-estar da população.
Com a iniciativa, o Poder Legislativo quer promover ações para prevenir doenças respiratórias, melhorando a produtividade e promovendo o bem-estar da população, com impactos positivos em locais como escolas, hospitais e escritórios. O encontro contou com a participação de especialistas no tema.
O projeto de autoria do deputado Cobra Repórter, tem o objetivo de estabelecer padrões referenciais mínimos de qualidade do ar em ambientes internos, além de definir limites máximos para contaminações por fontes de natureza biológica, química e física. A proposta observa uma série de princípios, como o atendimento aos padrões de referência para a Qualidade do Ar Interior, conforme as disposições da Norma ABNT NBR 17.037, que estabelece diretrizes para a qualidade do ar em ambientes não residenciais climatizados artificialmente ou qualquer outra norma que a venha substituir, além de impor normas técnicas e legislações aplicáveis em vigor.
O texto também visa garantir índices adequados de qualidade do ar nos ambientes fechados, tanto públicos quanto privados; estimular a criação de empresas e geração de empregos qualificados na cadeia produtiva; fomentar a capacitação e formação de recursos humanos para atuar nas diferentes etapas do processo de garantia da Qualidade do Ar Interior; incentivar a adoção de medidas sanitárias que promovam a saúde, segurança, bem-estar e conforto; além de cumprir as disposições previstas na legislação federal e estadual.
Saúde
Entre outros participantes, o professor na Escola de Políticas Públicas e Governo (EPPG) da Fundação Getúlio Vargas, Weeberb J. Réquia Jr., tratou dos problemas de saúde causados pela má qualidade do ar. Ele afirmou que a poluição do ar, tanto interna, quanto externa, causou no Brasil cerca de 50 mil mortes. Quando a poluição do ar é atrelada à morte por doenças cardiorrespiratórias, este número cresce ainda mais. Ele também demostrou a ligação de falta de qualidade do ar com nascimentos prematuros.
O estudioso ofereceu, ainda, exemplos da influência da poluição do ar na educação. "Em torno 25% da poluição exterior penetra nos ambientes fechados. Realizamos um estudo da estimativa da qualidade do ar nas salas de aula. Checamos que poluentes do estacionamento de uma escola conseguem penetrar em todas regiões da escola. Comparamos a exposição dentro e fora do local e a exposição dentro da sala era muito maior que fora. Estima-se que 10 milhões de estudantes brasileiros estejam matriculados em escolas localizadas em áreas com alta concentração de poluentes atmosféricos. Todo esse poluente pode resultar na diminuição da capacidade cognitiva das pessoas”, exemplificou.
O Dr. Jurandir Marcondes Ribas Filho, da AMP, destacou a importância do tema debatido, que é de grande interesse para a promoção da saúde, a prevenção de doenças e garantia do bem-estar da população.
Fonte: Com informações da AL