Começou nesta quinta-feira (29), em Brasília, o XIV Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem), promovido pela Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM), Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e Federação Médica Brasileira (FMB). A Associação Médica do Paraná está participando do evento, representada pelo presidente, Nerlan Carvalho; o vice-presidente, José Fernando Macedo; o diretor Científico e Cultura, Jurandir Marcondes Ribas Filho, e a coordenadora da Comissão de Defesa Profissional da AMP, Viviana Lemke.

O encontro prossegue nesta sexta-feira (30) e o objetivo é promover a unidade e a mobilização das entidades e do movimento médico, em defesa do SUS e da saúde da população; discutir encaminhamentos e ações conjuntas das entidades representativas dos médicos e deliberar sobre propostas e estratégias da profissão médica e da medicina.

Abertura

Na abertura o presidente da AMB, César Eduardo Fernandes, afirmou que o fórum marcará época pelas decisões e posições que serão tomadas em prol da boa assistência médica para atender à população de forma qualificada e resolutiva.

O evento reúne cerca de 400 profissionais e entre os temas a serem debatidos estão a formação acadêmica, o sistema de saúde, o mercado de trabalho, o relacionamento com operadoras de saúde e a avaliação de cursos de medicina.

Participaram também da abertura a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e os presidentes da FMB, Tadeu Henrique Lopes; da Fenam, Marcos Gutemberg Fialho da Costa, e do CFM, José Hiran Gallo.

O presidente da AMB destacou que é preciso buscar o diálogo, sem que posições partidárias ou ideológicas permeiem os debates, buscando sempre a valorização da classe médica e o melhor atendimento possível à população brasileira. “O fórum tem absoluta legitimidade para que possa opinar e obter consenso em assuntos relevantes para a medicina e a saúde da população”, afirmou.

Em sua apresentação, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, também defendeu o diálogo e garantiu que o ministério trabalhará pela valorização da profissão médica, com exercício digno e com qualidade de atendimento à população. Disse que há pontos de consenso, mas admitiu a existência de divergências, como a retomada recente do Programa Mais Médicos. 

Ao final dos debates serão aprovadas as propostas e moções apresentadas pelas entidades médicas com os votos dos respectivos delegados das entidades. O relatório final será encaminhado às autoridades públicas.
 

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