O novo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tomou posse nesta quarta-feira (02), em cerimônia no Ministério da Saúde, e sinalizou as prioridades de sua gestão: promoção da saúde e prevenção de doenças com o fortalecimento da Atenção Básica, reforço das taxas vacinais e informatização de toda a rede, entre outras. A solenidade foi prestigiada pela Associação Médica do Paraná, representada pelos Drs. Jurandir Marcondes Ribas Filho, delegado junto à AMB, e Luiz Antônio Munhoz da Cunha, do Conselho Fiscal. Mandetta, que é médico ortopedista, também assegurou a garantia constitucional do direito à saúde para todos os mais de 200 milhões de brasileiros. “Vamos escrever uma nova página na saúde pública juntos”, afirmou.

O novo ministro da Saúde anunciou a criação da Secretaria Nacional de Atenção Básica para fortalecer as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. “Vamos fazer a maior revolução da Atenção Básica”, garantiu, convocando os agentes comunitários de saúde (ACS) e os agentes de combate as endemias (ACE) a trabalharem juntos nesta missão. Mandetta ainda destacou a necessidade de criação de carreira de médico de Estado e enumerou os pilares de sua gestão: “transparência, essencialidade, legalidade e moralidade do gasto público”.

A gestão participativa no ministério também está entre as metas. “Queremos aproximar, reaproximar e reconstruir pontos com a medicina, com as associações médicas, com as sociedades brasileiras de especialidades”, disse, agradecendo a presença das entidades na cerimônia e destacando a importância que terão no seu futuro trabalho. O Dr. Jurandir Marcondes Ribas Filho, em nome do presidente da AMP, Dr. Nerlan Carvalho, e da diretoria, colocou a entidade à disposição.

Trajetória

Ao avaliar que “não se chega a um cargo de tamanha responsabilidade sem ter um compromisso com a família, com a fé e com a pátria”, o novo ministro fez questão de compartilhar um pouco da sua trajetória de vida, desde a infância, formação acadêmica, passando pelo atendimento prestado à população no Hospital Geral do Exército e na Santa Casa de Campo Grande (MS), onde, inclusive, implementou um ambulatório de ortopedia pediátrica, até o comando por cinco anos da Secretaria de Saúde de Campo Grande, além de dois mandatos como deputado federal.

O então ministro da Saúde, Gilberto Occhi, também fez um balanço dos avanços conquistados durante o período em que esteve à frente do Ministério da Saúde. “Ampliamos a oferta de radioterapia no Brasil, retomamos o crescimento dos indicadores de vacinação, conseguirmos dar uma resposta rápida à saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos. Também fizemos acordo com a indústria de alimentos e bebidas não alcoólicas para redução de 144 mil toneladas de açúcar desses alimentos. O próximo passo com a Anvisa é a rotulagem dos alimentos para que a nossa população tenha cada vez mais consciência do que está consumindo e faça a opção mais adequada”, citou. Ao desejar sorte ao novo ministro, Occhi apontou que ainda é preciso avançar em temas como informatização e gestão da informação para que se alcance maior eficiência dos recursos públicos.

Também participaram da cerimônia de transferência de cargo governadores, deputados federais, senadores e outros representantes de entidades médicas e de profissionais da saúde, da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), além dos conselhos nacionais de secretários estaduais (Conass) e municipais de saúde (Conasems).


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