sexta, 07 de junho de 2024
A Associação Médica do Paraná realizou, na noite desta quinta-feira (6), o segundo workshop “Construção da Visão de Futuro” em Curitiba. Assim como o primeiro, ocorrido no dia 23 de maio, o evento teve grande participação dos médicos da capital e região metropolitana, entre presidentes e integrantes do corpo diretivo das sociedades de especialidade, diretores clínicos dos hospitais, residentes e também acadêmicos de medicina.
Este foi o sétimo workshop já promovido pela AMP, como parte do planejamento estratégico da entidade rumo a 2033, ano de seu centenário. Além de Curitiba, já receberam o evento Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Toledo e Francisco Beltrão, abrangendo as regiões Noroeste, Norte, Central, Sudoeste e Sul do Estado.
O objetivo do planejamento é maximizar a geração de valor para a classe médica e para a sociedade, contribuindo de forma relevante nas temáticas que trazem impacto na atuação médica e na defesa da saúde.
O presidente da AMP, Dr. José Fernando Macedo, agradeceu a presença de todos e destacou os objetivos do planejamento estratégico, que é participativo e pretende atender aos profissionais das diversas faixas etárias, dos mais jovens aos mais experientes. “Estamos ouvindo todos, para saber onde estão e do que precisam”, afirmou, acrescentando que a entidade precisa de soldados para conseguir êxito na luta pelas demandas necessárias aos médicos e também à saúde da população.
Conselheiro empresarial contratado pela AMP para coordenar este processo, o economista Julio Cezar Agostini, que tem experiência de 15 anos como diretor técnico e também de operações do Sebrae, explicou que os workshops fornecerão os insumos para o planejamento. “Estaremos trabalhando muito para que esse relacionamento com o médico agregue grande valor. Tudo o que contribuírem ajudará para que o processo de planejamento aconteça”, pontuou.
O Dr. Eugênio Mussak, médico fisiologista e especialista em saúde corporativa e desenvolvimento de recursos humanos, fez uma apresentação, em seguida, na qual evidenciou que o planejamento estratégico é uma ferramenta administrativa, cujo propósito é conciliar a realidade presente e o futuro desejado, ou seja, onde se está e onde se quer chegar.
Após a explanação, os médicos presentes foram divididos em grupos, em salas preparadas para esta finalidade, e responderam perguntas sobre a AMP e também a respeito dos problemas que a classe médica enfrenta hoje e o que terá que superar até 2033, assim como, no caso dos residentes e acadêmicos, quais as ações que poderiam contribuir com a sua formação profissional.
As principais questões apontadas pelos residentes presentes foram: melhora do valor da bolsa e da ajuda com moradia e alimentação; estímulo à oferta de residências com mais aulas teóricas; realização de um exame de ordem após a graduação, para comprovação de capacidade técnica; maior fiscalização de abertura de novas residências e faculdades; organização de encontros entre especialistas e residentes, para debate de temas pouco abordados ao longo da formação, como mercado de trabalho, oportunidades e abertura de consultório; formação de uma comissão de residentes vinculada à AMP; equalização acadêmica entre as residências, visando promover condições semelhantes mínimas de aprendizado teórico em diferentes serviços; e oferta de auxílios, como plano de saúde, psicológico e odontológico, entre outras.
Também foram feitas sugestões para o exame de residência médica realizado pela AMP há mais de duas décadas.
As dificuldades apontadas pelos médicos presentes estão relacionadas à remuneração médica; invasão de outras profissões na área médica; aumento de vagas de faculdades e redução da qualificação; e falta de plano de carreira e incentivo para atuação em cidades menores.
Os principais desafios a serem enfrentados até 2033, no entendimento dos presentes, são: excesso de profissionais; má distribuição geográfica dos médicos; ausência de plano de carreira nas instituições; interferência da ideologia política na formação, graduação e pós-graduação; metodologia de ensino que gera individualismo; falta de ética; desvalorização profissional; banalização e invasão do ato médico; desunião dos médicos; perda da autonomia na decisão terapêutica; judicialização da medicina; defesa profissional; e acompanhamento de novas tecnologias, que podem impactar drasticamente na atuação do médico na próxima década.
Etapas e censo médico
Além dos workshops, integram o planejamento estratégico uma série de videocasts, cinco deles já realizados; a elaboração de mapa estratégico e de pré-projetos e a apresentação final do programa. Paralelamente a estas fases, que totalizam dez, um censo será realizado pela AMP, para identificar os médicos paranaenses, sua idade, ano de formatura e especialidade, o que será fundamental para o atendimento de suas necessidades.
O próximo videocast da AMP será na terça-feira, dia 11 de junho, às 19h30, e terá como convidado o Prof. Dr. Paulo Hoff, oncologista e presidente da Oncologia D’or. Com vasta experiência nacional e internacional, é um dos expoentes da especialidade no Brasil. O tema será “Os avanços na luta contra o câncer” A transmissão será via zoom e Instagram (https://www.instagram.com/amp.parana).
Este foi o sétimo workshop já promovido pela AMP, como parte do planejamento estratégico da entidade rumo a 2033, ano de seu centenário. Além de Curitiba, já receberam o evento Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Toledo e Francisco Beltrão, abrangendo as regiões Noroeste, Norte, Central, Sudoeste e Sul do Estado.
O objetivo do planejamento é maximizar a geração de valor para a classe médica e para a sociedade, contribuindo de forma relevante nas temáticas que trazem impacto na atuação médica e na defesa da saúde.
O presidente da AMP, Dr. José Fernando Macedo, agradeceu a presença de todos e destacou os objetivos do planejamento estratégico, que é participativo e pretende atender aos profissionais das diversas faixas etárias, dos mais jovens aos mais experientes. “Estamos ouvindo todos, para saber onde estão e do que precisam”, afirmou, acrescentando que a entidade precisa de soldados para conseguir êxito na luta pelas demandas necessárias aos médicos e também à saúde da população.
Conselheiro empresarial contratado pela AMP para coordenar este processo, o economista Julio Cezar Agostini, que tem experiência de 15 anos como diretor técnico e também de operações do Sebrae, explicou que os workshops fornecerão os insumos para o planejamento. “Estaremos trabalhando muito para que esse relacionamento com o médico agregue grande valor. Tudo o que contribuírem ajudará para que o processo de planejamento aconteça”, pontuou.
O Dr. Eugênio Mussak, médico fisiologista e especialista em saúde corporativa e desenvolvimento de recursos humanos, fez uma apresentação, em seguida, na qual evidenciou que o planejamento estratégico é uma ferramenta administrativa, cujo propósito é conciliar a realidade presente e o futuro desejado, ou seja, onde se está e onde se quer chegar.
Após a explanação, os médicos presentes foram divididos em grupos, em salas preparadas para esta finalidade, e responderam perguntas sobre a AMP e também a respeito dos problemas que a classe médica enfrenta hoje e o que terá que superar até 2033, assim como, no caso dos residentes e acadêmicos, quais as ações que poderiam contribuir com a sua formação profissional.
As principais questões apontadas pelos residentes presentes foram: melhora do valor da bolsa e da ajuda com moradia e alimentação; estímulo à oferta de residências com mais aulas teóricas; realização de um exame de ordem após a graduação, para comprovação de capacidade técnica; maior fiscalização de abertura de novas residências e faculdades; organização de encontros entre especialistas e residentes, para debate de temas pouco abordados ao longo da formação, como mercado de trabalho, oportunidades e abertura de consultório; formação de uma comissão de residentes vinculada à AMP; equalização acadêmica entre as residências, visando promover condições semelhantes mínimas de aprendizado teórico em diferentes serviços; e oferta de auxílios, como plano de saúde, psicológico e odontológico, entre outras.
Também foram feitas sugestões para o exame de residência médica realizado pela AMP há mais de duas décadas.
As dificuldades apontadas pelos médicos presentes estão relacionadas à remuneração médica; invasão de outras profissões na área médica; aumento de vagas de faculdades e redução da qualificação; e falta de plano de carreira e incentivo para atuação em cidades menores.
Os principais desafios a serem enfrentados até 2033, no entendimento dos presentes, são: excesso de profissionais; má distribuição geográfica dos médicos; ausência de plano de carreira nas instituições; interferência da ideologia política na formação, graduação e pós-graduação; metodologia de ensino que gera individualismo; falta de ética; desvalorização profissional; banalização e invasão do ato médico; desunião dos médicos; perda da autonomia na decisão terapêutica; judicialização da medicina; defesa profissional; e acompanhamento de novas tecnologias, que podem impactar drasticamente na atuação do médico na próxima década.
Etapas e censo médico
Além dos workshops, integram o planejamento estratégico uma série de videocasts, cinco deles já realizados; a elaboração de mapa estratégico e de pré-projetos e a apresentação final do programa. Paralelamente a estas fases, que totalizam dez, um censo será realizado pela AMP, para identificar os médicos paranaenses, sua idade, ano de formatura e especialidade, o que será fundamental para o atendimento de suas necessidades.
O próximo videocast da AMP será na terça-feira, dia 11 de junho, às 19h30, e terá como convidado o Prof. Dr. Paulo Hoff, oncologista e presidente da Oncologia D’or. Com vasta experiência nacional e internacional, é um dos expoentes da especialidade no Brasil. O tema será “Os avanços na luta contra o câncer” A transmissão será via zoom e Instagram (https://www.instagram.com/amp.parana).