quinta, 14 de julho de 2022
Representantes do Movimento Contra a Perturbação do Sossego, que congrega lideranças comunitárias de Curitiba, estiveram, nesta quarta-feira (13), em visita à Associação Médica do Paraná. O coordenador da Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu), capitão Ronaldo Goulart, e as presidentes dos Conselhos Comunitários de Segurança do Centro Cívico, Valéria Prochmann, e do Jardim Botânico, Elisa Tonet, foram recebidos pelo presidente da AMP, Dr. Nerlan Carvalho. Na reunião, eles alertaram para a dimensão e as consequências da perturbação do sossego, informando que é a causa mais frequente das chamadas para o Centro de Operações Policiais Militares (190), representando 40% do total, índice que tem significativo aumento nos finais de semana. Também estava presente o assessor de marketing da AMP, Reinaldo Martinazzo.
O movimento foi lançado no dia 27 de abril, Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído, para chamar a atenção da sociedade e dos poderes públicos para a gravidade da situação, e conta com a participação de membros dos Consegs, empresários de diversos setores, moradores, trabalhadores e profissionais liberais de vários bairros.
Segundo o capitão Goulart, esse é maior problema de segurança pública na capital. Ele destacou a onda crescente de aglomerações nos espaços públicos em diversas regiões, especialmente nas noites dos finais de semana, para o consumo de bebidas alcoólicas, e advertiu para a abrangência da questão. “Nesse ambiente se fortalecem outros ilícitos, como delitos de trânsito, uso de entorpecentes, crimes sexuais, exposição de menores e vandalismo”, afirmou, acrescentando que a perturbação do sossego é um tormento para a comunidade, com negativos reflexos também na saúde física e mental das pessoas, pela privação do sono e do descanso.
Valéria Prochmann informou que o movimento está criando uma interlocução com diversos segmentos e órgãos públicos em busca de apoio para reduzir a incidência do problema. “Defendemos ações mais efetivas no tratamento das ocorrências, para incentivar mudanças no comportamento social e o aperfeiçoamento da legislação relacionada ao tema, a exemplo da Lei Antifumo e da Lei Seca”, disse. Entre as propostas estão um maior rigor na aplicação das normas vigentes aos infratores, a aprovação de uma lei municipal para regulamentar o consumo de bebidas alcoólicas nas ruas, calçadas e praças, restringindo o horário; lei estadual para viabilizar o exercício do poder de polícia administrativa da Polícia Militar, para a aplicação de multas; um plano de redução do ruído urbano e da poluição sonora, regulamentação do funcionamento das distribuidoras de bebidas, placas orientativas instaladas em logradouros públicos e ações educativas que resgatem valores como respeito, alteridade e empatia.
O Dr. Nerlan Carvalho afirmou que a AMP poderá colaborar com o alerta quanto aos problemas relacionados à saúde, por meio de mensagens de profissionais médicos para a população. Uma nova reunião também deverá ser agendada, com a participação de autoridades da saúde, para debater o tema.
O movimento foi lançado no dia 27 de abril, Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído, para chamar a atenção da sociedade e dos poderes públicos para a gravidade da situação, e conta com a participação de membros dos Consegs, empresários de diversos setores, moradores, trabalhadores e profissionais liberais de vários bairros.
Segundo o capitão Goulart, esse é maior problema de segurança pública na capital. Ele destacou a onda crescente de aglomerações nos espaços públicos em diversas regiões, especialmente nas noites dos finais de semana, para o consumo de bebidas alcoólicas, e advertiu para a abrangência da questão. “Nesse ambiente se fortalecem outros ilícitos, como delitos de trânsito, uso de entorpecentes, crimes sexuais, exposição de menores e vandalismo”, afirmou, acrescentando que a perturbação do sossego é um tormento para a comunidade, com negativos reflexos também na saúde física e mental das pessoas, pela privação do sono e do descanso.
Valéria Prochmann informou que o movimento está criando uma interlocução com diversos segmentos e órgãos públicos em busca de apoio para reduzir a incidência do problema. “Defendemos ações mais efetivas no tratamento das ocorrências, para incentivar mudanças no comportamento social e o aperfeiçoamento da legislação relacionada ao tema, a exemplo da Lei Antifumo e da Lei Seca”, disse. Entre as propostas estão um maior rigor na aplicação das normas vigentes aos infratores, a aprovação de uma lei municipal para regulamentar o consumo de bebidas alcoólicas nas ruas, calçadas e praças, restringindo o horário; lei estadual para viabilizar o exercício do poder de polícia administrativa da Polícia Militar, para a aplicação de multas; um plano de redução do ruído urbano e da poluição sonora, regulamentação do funcionamento das distribuidoras de bebidas, placas orientativas instaladas em logradouros públicos e ações educativas que resgatem valores como respeito, alteridade e empatia.
O Dr. Nerlan Carvalho afirmou que a AMP poderá colaborar com o alerta quanto aos problemas relacionados à saúde, por meio de mensagens de profissionais médicos para a população. Uma nova reunião também deverá ser agendada, com a participação de autoridades da saúde, para debater o tema.