Realizado em Foz do Iguaçu no dia 9 de dezembro, o Conselho Deliberativo da AMP reuniu, pela primeira vez, a nova diretoria da Associação Médica do Paraná e os presidentes das regionais, que tomaram posse em outubro. Entre as principais decisões tomadas, os 28 participantes do encontro com direito a voto decidiram, por unanimidade, não reajustar a mensalidade cobrada dos sócios e nem a anuidade e o valor de consulta do Sistema Nacional de Atendimento Médico (Sinam).

“Entendemos o momento delicado pelo qual passa a economia brasileira e estamos propondo o congelamento dos valores da mensalidade e do Sinam até, pelo menos, o próximo Conselho Deliberativo, previsto para o meio do ano”, disse o presidente da AMP, Nerlan Carvalho, ao colocar a proposta em votação. “Como estamos encaminhando para um ano de inflação relativamente baixa (2,7% no acumulado de 12 meses), entendemos que podemos absorver sem prejuízos econômicos”, acrescentou.

“Para o vice-presidente da Associação Médica do Sudoeste Novo, Badwan Abdel Jaber, a decisão vai ao encontro da vocação da AMP em promover o acesso à saúde de qualidade à população. “Em um momento em que estamos vendo a proliferação de clínicas de baixo custo e de cartões de desconto pregando atendimento médico barato, mas não se preocupando com a qualidade, é fundamental que o Sinam, que oferece ao paciente médicos especialistas com titulação comprovada e referenciados pela AMP, torne ainda mais acessível o atendimento pelo sistema”, comentou.

O congelamento do reajuste nas mensalidades também foi visto como uma sinalização à classe médica de austeridade e boa vontade por parte da instituição. “Com certeza é mais um argumento para a manutenção do quadro associativa e a cooptação de novos sócios para nossa entidade”, comentou o vice-presidente da AMP para a Região Sul e presidente da Associação Médica de Ponta Grossa, Gilmar Alves do Nascimento.

A reunião do Conselho Deliberativo também serviu para a apresentação dos novos presidentes regionais e de suas propostas para o próximo triênio. Ao assumir a Associação Médica de Londrina, Beatriz Emi Tamura fez uma ampla pesquisa sobre a situação administrativa e econômica da entidade, e apresentou, em Foz do Iguaçu, seu plano de ação para ampliar o quadro associativo, otimizar o uso de seu centro de eventos e ampliar a oferta de programações científicas e culturais, em parceira com outras entidades da cidade. Uma das prioridades de sua gestão, enfatizou, será a busca pelos médicos jovens, ampliando ações junto aos centro acadêmicos e comissões de residências médicas.

A nova presidente da Associação Médica de Toledo, Claires Josefina B.Vorna, destacou a saudável condição financeira da regional, fruto do sucesso do Sinam na cidade, que contribuiu para o crescimento do quadro associativo e, consequentemente, da arrecadação da regional. Para sua gestão, ela pretende investir e melhoramentos na sede da entidade, com a construção de uma quadra poliesportiva e de um espaço gourmet, além do desenvolvimento de ações para atrair as famílias dos médicos para dentro da entidade.

O Novo presidente da Associação Médica de Cascavel, Jorge Luiz dos Santos, distribuiu aos presentes a revista “Afeto”, nova publicação da entidade, que tem por objetivo dar visibilidade às ações da Associação e à classe médica local e, também, ser mais uma fonte de receita para a instituição.

 

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