segunda, 23 de março de 2020
A Associação Médica do Paraná dará início, nesta terça-feira (24), à elaboração de um cadastro de residentes e acadêmicos do internato dos cursos de medicina que desejem atuar como voluntários, caso necessário, no enfrentamento à pandemia do coronavírus no estado.
A ação, que atende solicitação da Secretaria de Estado da Saúde, conta com o apoio do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná (Fehospar), Federação das Santas Casas de Misericórdias e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa) e Sociedade Brasileira de Infectologia, entre outras entidades médicas.
Neste domingo (22), os dirigentes das instituições estiveram reunidos com o secretário da pasta, Beto Preto, quando foram definidas essa e outras iniciativas. Representando a AMP, participou o presidente, Dr. Nerlan Carvalho.
Além dos residentes e estudantes, também podem participar do programa de voluntariado médicos das diversas especialidades que não estejam em atuação no momento. O objetivo é que colaborem como clínicos nas unidades de saúde. No caso dos residentes e estudantes, os atendimentos contarão com a orientação de um profissional supervisor.
Os dados necessários são: nome, telefone, e-mail e endereço. Informar se é estudante e o ano em curso, se residente e o CRM.
Essas informações, que serão organizadas pela AMP, devem ser encaminhadas ao seguinte e-mail: secretaria@amp.org.br
“Trata-se de um cadastro de reserva, cujos inscritos serão acionados se houver necessidade. Como entidades médicas, estamos atentos aos acontecimentos, prestando as devidas informações aos profissionais e à sociedade e colaborando nas estratégias de combate à pandemia”, afirma o presidene da AMP.
Em portaria publicada na última sexta-feira (20), o Ministério da Educação já autorizou que os alunos regularmente matriculados nos dois últimos anos do curso de medicina realizem, em caráter excepcional, o estágio curricular obrigatório em unidades básicas de saúde, unidades de pronto atendimento, rede hospitalar e comunidades a serem especificadas pelo Ministério da Saúde, enquanto durar a situação de emergência de saúde pública decorrente do COVID-19.