quarta, 26 de abril de 2023
O banho mais quente, o vento frio e temperaturas mais baixas são frequentes no outono e inverno e podem provocar ressecamento da pele e potencializar doenças dermatológicas já existentes. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta sobre o cuidado redobrado durante esse período. Eritema pérnio, fenômeno de Raynaud, micose, psoríase, urticária são algumas dessas doenças que podem ser tratadas ou amenizadas mediante alguns cuidados.
A dermatologista Maísa Okada, médica do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná (HDSPR), situado em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, salienta que esse tipo de ocorrência é frequente e atinge principalmente os idosos, pela sensibilidade.
“Diante das características da atual estação, o corpo e o rosto tendem a ficar ressecados e até os pés sentem com as rachaduras e ressecamento. Pelo frio, chuva e menor exposição ao sol as pessoas sentem menor necessidade de usar protetor solar, mas esse cuidado continua tendo importância”, diz Maísa. “Manter uma rotina com os cuidados básicos é fundamental. Mas muitas pessoas se esquecem ou não seguem as recomendações. Apesar do desconforto e das possíveis complicações que podem ocorrer, essas doenças não são contagiosas.”
Os principais conselhos da médica especialista para a população amenizar o problema é evitar banhos longos e muito quentes, usar hidratante em todo o corpo, não esquecer do hidratante labial, usar protetor solar mesmo com o frio e priorizar o uso de sabonetes do tipo syndets (um tipo de detergente sintético que contém menos de 10% de sabonete e tem o pH ajustado entre 5,5 e 7).
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, reforça o alerta à população para esse cuidado. Ele lembra que o hospital em Piraquara atende pacientes de dermatologia e angiologia (doenças que acometem artérias e veias e vasos linfáticos) e conta com ambulatório de feridas e serviço de estomaterapia (de prevenção à perda de integridade da pele). “A unidade desde os casos simples até aos mais graves. O cuidado e a prevenção são os principais fatores para amenizar os casos”, afirma o secretário.
Unidade
O Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, pertencente ao governo do Estado, oferta mais de 5 mil atendimentos por mês na dermatologia e angiologia, contando com um ambulatório de feridas e serviço de estomaterapia.
No ano passado, foram realizados mais de 63 mil atendimentos e, atualmente, o ambulatório é referência para 44 municípios pertencentes às Regionais de Saúde de Paranaguá, Curitiba e União da Vitória. Do início do ano até agora foram realizadas 3.435 consultas dermatológicas.
A unidade iniciou em março o Programa de Residência Médica na área dermatológica, da Sesa. O processo seletivo foi autorizado pelo Ministério da Educação (MEC). O parecer favorável da Comissão Nacional de Residência Médica do órgão federal foi emitido em 26 de janeiro de 2023 e o processo seletivo foi realizado em fevereiro.
Doenças de pele comuns em clima seco e frio:
Eritema pérnio
Condição que gera manchas vermelhas, por vezes dolorosas, nódulos e até bolhas com úlceras. As principais áreas acometidas são extremidades (mãos e pés).
Dermatite atópica
Doença genética, crônica e que apresenta pele seca, erupções que coçam muito e podem formar crostas. Seu surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. Não é uma doença contagiosa. Podem-se tocar as lesões à vontade que não há nenhum risco de transmissão. A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica, porém, com manifestação clínica variável.
Fenômeno de Raynaud
Ocorre sensibilidade aumentada ao frio, gerando as típicas alterações de coloração da pele (palidez, cianose, vermelhidão). ocorre principalmente nos dedos das mãos
Psoríase
Doença crônica que se manifesta por lesões cutâneas, geralmente placas avermelhadas, espessas, bem delimitadas, com descamação. Pode surgir em qualquer local do corpo, principalmente no couro cabeludo, cotovelos, joelhos e unhas.
A dermatologista Maísa Okada, médica do Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná (HDSPR), situado em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, salienta que esse tipo de ocorrência é frequente e atinge principalmente os idosos, pela sensibilidade.
“Diante das características da atual estação, o corpo e o rosto tendem a ficar ressecados e até os pés sentem com as rachaduras e ressecamento. Pelo frio, chuva e menor exposição ao sol as pessoas sentem menor necessidade de usar protetor solar, mas esse cuidado continua tendo importância”, diz Maísa. “Manter uma rotina com os cuidados básicos é fundamental. Mas muitas pessoas se esquecem ou não seguem as recomendações. Apesar do desconforto e das possíveis complicações que podem ocorrer, essas doenças não são contagiosas.”
Os principais conselhos da médica especialista para a população amenizar o problema é evitar banhos longos e muito quentes, usar hidratante em todo o corpo, não esquecer do hidratante labial, usar protetor solar mesmo com o frio e priorizar o uso de sabonetes do tipo syndets (um tipo de detergente sintético que contém menos de 10% de sabonete e tem o pH ajustado entre 5,5 e 7).
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, reforça o alerta à população para esse cuidado. Ele lembra que o hospital em Piraquara atende pacientes de dermatologia e angiologia (doenças que acometem artérias e veias e vasos linfáticos) e conta com ambulatório de feridas e serviço de estomaterapia (de prevenção à perda de integridade da pele). “A unidade desde os casos simples até aos mais graves. O cuidado e a prevenção são os principais fatores para amenizar os casos”, afirma o secretário.
Unidade
O Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, pertencente ao governo do Estado, oferta mais de 5 mil atendimentos por mês na dermatologia e angiologia, contando com um ambulatório de feridas e serviço de estomaterapia.
No ano passado, foram realizados mais de 63 mil atendimentos e, atualmente, o ambulatório é referência para 44 municípios pertencentes às Regionais de Saúde de Paranaguá, Curitiba e União da Vitória. Do início do ano até agora foram realizadas 3.435 consultas dermatológicas.
A unidade iniciou em março o Programa de Residência Médica na área dermatológica, da Sesa. O processo seletivo foi autorizado pelo Ministério da Educação (MEC). O parecer favorável da Comissão Nacional de Residência Médica do órgão federal foi emitido em 26 de janeiro de 2023 e o processo seletivo foi realizado em fevereiro.
Doenças de pele comuns em clima seco e frio:
Eritema pérnio
Condição que gera manchas vermelhas, por vezes dolorosas, nódulos e até bolhas com úlceras. As principais áreas acometidas são extremidades (mãos e pés).
Dermatite atópica
Doença genética, crônica e que apresenta pele seca, erupções que coçam muito e podem formar crostas. Seu surgimento é mais comum nas dobras dos braços e da parte de trás dos joelhos. Não é uma doença contagiosa. Podem-se tocar as lesões à vontade que não há nenhum risco de transmissão. A dermatite atópica pode também vir acompanhada de asma ou rinite alérgica, porém, com manifestação clínica variável.
Fenômeno de Raynaud
Ocorre sensibilidade aumentada ao frio, gerando as típicas alterações de coloração da pele (palidez, cianose, vermelhidão). ocorre principalmente nos dedos das mãos
Psoríase
Doença crônica que se manifesta por lesões cutâneas, geralmente placas avermelhadas, espessas, bem delimitadas, com descamação. Pode surgir em qualquer local do corpo, principalmente no couro cabeludo, cotovelos, joelhos e unhas.
Fonte: Sesa