O Informe sobre a Influenza divulgado nesta quarta-feira (18) pela Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria da Saúde do Paraná registra 580 casos confirmados de gripe do início do ano até agora. São 53 novos casos de Influenza nos últimos 15 dias. O boletim anterior, publicado no dia 3 de setembro, apresentava 527 confirmações para a doença.

A Influenza já provocou 111 óbitos no Estado; sete constam do boletim publicad. As mortes foram registradas nos municípios de Castro, Guarapuava, Cianorte, São José dos Pinhais e Curitiba. Foram três óbitos de crianças menores de um ano; dois idosos, um de 66 anos e outro de 73; e duas outras pessoas com 48 e 51 anos.
 
“A Influenza atinge principalmente as faixas etárias extremas, menores de 6 anos e pessoas com mais de 60 anos estão nas faixas consideradas favoráveis e preocupantes para as complicações da doença. A idade, associada a fatores como doenças cardiovasculares, renais, neurológicas e hepáticas; pneumonia, diabetes, obesidade e asma, podem levar ao óbito”, afirma o chefe da Divisão de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Renato Lopes.

O subtipo viral da Influenza com maior circulação no Paraná é o A H1N1. Dos 580 casos confirmados, com 480 foram provocados por infecção pelo A H1N1.

Dos 111 óbitos, 95 estão relacionados a este vírus.

As Regionais de Saúde que mais registraram casos foram: Metropolitana, com 216; Foz do Iguaçu, 66; Ponta Grossa, com 44; e Regional de Saúde de Maringá, com 34 casos.

Prevenção
 
A influenza é uma infecção respiratória aguda e os sintomas mais comuns são: aparecimento súbito de calafrios, mal-estar, coriza, tosse seca e dores de cabeça, de garganta e no corpo.

A Secretaria da Saúde do Paraná orienta como medidas de prevenção - a freqüente higienização das mãos; cobrir nariz e boca com a dobra do braço quando espirrar ou tossir; não compartilhar objetos de uso pessoal e manter os ambientes ventilados. “Mesmo com a mudança de temperatura, os casos de gripe continuam ocorrendo no Estado e, por isso, reforçamos a importância da adoção dos cuidados preventivos e a busca pelo atendimento médico, visando o diagnóstico e tratamento oportuno com o antiviral, de preferência nos dois primeiros dias de sintomas”, destaca Renato Lopes.
 



Fonte: Sesa

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