Em 2016 o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Apenas dois anos se passaram e os estados do Amazonas e Roraima, no norte do país, confirmaram aproximadamente 500 casos da doença. No entanto, essa preocupação não é exclusividade apenas daquela região: o Rio Grande do Sul confirmou seis casos da doença e acende o sinal de alerta para os vizinhos Santa Catarina e Paraná. O Rio de Janeiro conta com casos suspeitos em investigação.
 
O Ministério da Saúde admite que a baixa cobertura vacinal pode contribuir com a reintrodução do sarampo e outras doenças já eliminadas nas Américas, como a poliomielite e a rubéola. No mês passado o Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile se comprometeram por meio de acordo a reforçar as ações de saúde nas fronteiras e a fornecer assistência aos migrantes na tentativa de manter baixos os índices de transmissões.
 
Porém, há cerca de um mês a Opas alertou os países com a detecção de um caso de poliomielite na Venezuela. De acordo com dados do governo federal 312 municípios brasileiros estão com cobertura vacinal contra pólio abaixo dos 50%. A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite será realizada no mês que vem (saiba mais). A necessidade de aumentar a cobertura vacinal é urgente para evitar que doenças como esta voltem a circular no Brasil.
 
A Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) defende uma taxa de imunização de 95% do público-alvo. A Associação Médica do Paraná alerta a classe médica, sobretudo os pediatras, e a comunidade em geral sobre a importância de verificar a atualização das vacinas das crianças. A conscientização de todos é principal luta no combate e na manutenção do Brasil como área livre dessas doenças.

Crédito foto: Divulgação ONU/OMS

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