Festejar integra a cultura do povo brasileiro e uma das formas preferidas de comemorações em geral é a utilização de fogos de artifício. Em muitas regiões do Brasil são comuns as festividades de São João nessa época, mas celebrações ao longo de todo o ano são realizadas com fogos. A realização da Copa do Mundo também aumenta as ocorrências. Apesar do espetáculo que proporciona, o manuseio inadequado de fogos de artifício representa um grande risco.
 
De acordo com levantamento elaborado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em parceria com as Sociedades Brasileiras de Cirurgia da Mão (SBCM) e de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), o uso de maneira incorreta desses materiais levou mais de cinco mil pessoas à internação entre os anos de 2008 e 2017. Somente no Paraná 179 pessoas precisaram de atendimento médico no período.  
 
O levantamento das instituições também aponta que nas duas últimas décadas o Brasil registrou mais de 200 mortes com fogos de artifício. A média é de cerca de 10 mortes por ano no país, mas lesões também podem ser causadas, como queimaduras, lesões com lacerações e cortes, amputações de membros, lesões de córnea ou perda de visão e lesões auditivas.
 
A Associação Médica do Paraná (AMP) apoia a estratégia de alerta e prevenção promovida pelo CFM, SBCM e SBOT no sentido de diminuir as incidências de acidentes dessa natureza no Paraná. Confira na tabela os dados do levantamento.

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