A judicialização da medicina foi um dos assuntos abordados em visita da desembargadora Vilma Ramos de Rezende, nesta quinta-feira (12), à Associação Médica do Paraná. A magistrada, que integra o quadro do Tribunal de Justiça do estado, foi recebida pelo presidente, Dr. Nerlan Carvalho.
 
A AMP foi precursora do debate sobre o tema, convocando, em 2017, entidades e órgãos públicos, como o TJ-PR, com o objetivo de subsidiar membros da magistratura em suas decisões. 
 
A partir desta iniciativa, capitaneada pelo Dr. Nerlan, iniciou-se uma série de encontros, onde vêm sendo abordadas as orientações, baseadas em protocolos, e as soluções para o crescimento contínuo do número de processos ajuizados e suas implicações para a saúde pública, a suplementar e à celeridade da Justiça.
 
Na oportunidade, também foram convidados a participar, entre outros, o Conselho Regional de Medicina (CRM-PR), a Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), a Escola da Magistratura da do Paraná (Emap) e cooperativas de medicina de grupo.
 
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, o número de demandas judiciais relativas à saúde aumentou 130% entre 2008 e 2017, enquanto o número total de processos judiciais cresceu 50%. Dados do Ministério da Saúde apontam que, em sete anos, houve uma ampliação de aproximadamente 13 vezes nos gastos com demandas judiciais, atingindo R$ 1,6 bilhão em 2016.
 
Diversos encontros já foram realizados, com a coordenação da desembargadora Vilma e participação de expoentes das áreas médica e jurídica.

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