Cumprindo a expectativa de expansão, o Sistema Nacional de Atendimento Médico deve chegar em 2019 também a Maringá. Na última quarta-feira (30), o presidente da Sociedade Médica de Maringá, Dr. Kazumichi Koga, esteve em Londrina para buscar informações sobre a implantação do Sinam no município, cujo lançamento oficial ocorreu em novembro do ano passado. Foi recebido pela presidente da Associação Médica de Londrina, Dra. Beatriz Emi Tamura, que detalhou a metodologia adotada e a experiência adquirida durante o processo. Acompanharam o encontro o vice-presidente da SMM, Dr. Lucas Eduardo Savóia de Oliveira; o diretor cultural, Benedito Carlos Tel; a gerente Elaine Marques, e o gerente administrativo da AML, Ricardo Vasconcelos.
 
“Estamos acompanhando desde 2018 e consideramos bastante didática, tanto para os médicos quanto para os parceiros, a forma como a implantação foi feita em Londrina”, afirmou o Dr. Kazumichi, adiantando que uma reunião de diretoria já está agendada para a próxima segunda-feira (4), quando serão definidos os passos seguintes. Ele acredita que o processo pode ser concluído até meados do ano.
 
Para a Dra. Beatriz Tamura, o principal no trabalho é que cada etapa ocorra no momento certo, desde a escolha dos hospitais, farmácias até o convite aos médicos associados e entidades. “Cada evento foi pensado e, no lançamento, tudo já estava pronto”, afirma a presidente da AML, acrescentando que se colocou à disposição dos dirigentes de Maringá. Ela destaca a importância do Sinam para a região e o benefício que representa para as associações médicas e o empresariado, pois amplia a cobertura. “Torcemos para que todas as associações se comprometam a implantar o sistema. O momento é agora”, diz.
 
Representação social
 
O Sinam tem significativa representação social, pois o usuário realiza consultas particulares com valores reduzidos. É um sistema de atendimento médico que as Associações Médicas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, por meio de suas afiliadas, oferecem para quem não quer depender do SUS e não pode pagar por um plano de saúde. Sem carência para utilização, limites em relação à idade, número de dependentes ou doenças pré-existentes, é um modelo de assistência em que o usuário titular paga uma única taxa de administração anual e tem direito, assim como seus dependentes, a consulta particular, com hora marcada, com o especialista que escolher. O valor da consulta é fixo.
 
Para os médicos, também representa uma remuneração justa de seu trabalho, sem interferência na relação médico-paciente, com recebimento à vista. Os profissionais são todos referenciados pelas entidades médicas.
 
O presidente da Associação Médica do Paraná, Dr. Nerlan Carvalho, lembra que os valores das consultas são definidos pelas regionais, em consenso com seus associados, levando em conta a realidade de cada município e região, mas tendo por base um estudo realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), atualizado ano após ano.
 
Atualmente, além de Londrina, o Sinam possui unidades de atendimento em Curitiba, Araucária, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon, Toledo e Umuarama.
 

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