Em assembleia geral que será realizada na noite de segunda-feira, 8, os médicos paranaenses deverão deliberar sobre como será a participação da classe no movimento nacional contra as operadoras de planos de saúde. A mobilização visa alertar sobre as irregularidades nos contratos, a ingerência na autonomia dos profissionais e a baixa remuneração por consultas e procedimentos praticada pelas empresas de saúde suplementar.

 

 

Previsto para ocorrer entre os dias 10 e 24 de outubro, o movimento endossado pela Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e Federação Nacional dos Médicos, delegou a cada estado a decisão sobre a forma de participação no protesto, que prevê a suspensão, por tempo determinado de no máximo 15 dias, do atendimento por guias de planos de saúde. 

 

Na assembleia, marcada para as 20h, em terceira convocação (a primeira é às 18h), na sede da Associação Médica do Paraná, os médicos do estado deliberarão sobre a pauta de reivindicações dos profissionais prestadores de serviços, a ser encaminhada aos planos de saúde, e sobre o tempo de suspensão do atendimento no estado, conforme carta aberta à população publicada há um mês nos meios de comunicação.

 

A pauta de reivindicações do movimento nacional pela valorização do médico tem em destaque:

* reajuste dos honorários de consultas e outros procedimentos, tendo como referência a CBHPM;

* inserção de critérios de reajuste, com índices e periodicidade definidos por meio de negociação coletiva, nos contratos;

* inserção de critérios de descredenciamento nos contratos;

* resposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por meio de normativa, à proposta de contratualização, encaminhada pelas entidades médicas;

* fim da intervenção antiética na autonomia da relação médico-paciente.

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