Foi realizada ontem, 28/06, a reunião extraordinária dos médicos do Paraná. A reunião contou com a participação de representantes de todas as especialidades, além do Sindicato dos Médicos do Paraná (SIMEPAR-PR), Conselho Regional de Medicina (CRM-PR) e da Associação Médica do Paraná (AMP-PR). As operadoras permaneceram inertes nas tentativas de negociação, e a decisão de ontem reflete o descaso dos envolvidos. Para o presidente da AMP, Dr. José Fernando Macedo, a decisão é salutar: âA situação da manutenção dos consultórios já era crÃtica, os médicos aguentaram os últimos meses na esperança de que a negociação trouxesse bons resultados. Nós não podemos mais tolerar esse tipo de situação. Estamos há mais de 10 anos sem os reajustes devidos de nossos honorários, o que implica na diminuição da qualidade do atendimento aos nossos pacientesâ. Os médicos discutiram o impacto da ausência de negociações, ficando evidente que a única solução seria a ruptura das relações mantidas com as operadoras de saúde. A ausência de resposta é a prova de que as operadoras de saúde não estão dispostas a buscar soluções. Sem negociações, a relação será rompida. Como o descredenciamento é um direito individual, cada médico analisando a sua situação, tomará a decisão que julgar necessária para salvaguardar sua dignidade e a dignidade de sua profissão. A classe médica exige que seus honorários médicos sejam reajustados pelas operadoras de saúde de acordo com os valores da 6ª edição da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também solicitam que os contratos assinados com as operadoras sejam revisados e regularizados de acordo com a resolução nº. 71/2004 da Agência Nacional de Saúde (ANS), além da aprovação do projeto de lei nº. 6964/2010 que propõe o reajuste anual dos honorários médicos.
Foi realizada ontem, 28/06, a reunião extraordinária dos médicos do Paraná. A reunião contou com a participação de representantes de todas as especialidades, além do Sindicato dos Médicos do Paraná (SIMEPAR-PR), Conselho Regional de Medicina (CRM-PR) e da Associação Médica do Paraná (AMP-PR). As operadoras permaneceram inertes nas tentativas de negociação, e a decisão de ontem reflete o descaso dos envolvidos. Para o presidente da AMP, Dr. José Fernando Macedo, a decisão é salutar: âA situação da manutenção dos consultórios já era crÃtica, os médicos aguentaram os últimos meses na esperança de que a negociação trouxesse bons resultados. Nós não podemos mais tolerar esse tipo de situação. Estamos há mais de 10 anos sem os reajustes devidos de nossos honorários, o que implica na diminuição da qualidade do atendimento aos nossos pacientesâ. Os médicos discutiram o impacto da ausência de negociações, ficando evidente que a única solução seria a ruptura das relações mantidas com as operadoras de saúde. A ausência de resposta é a prova de que as operadoras de saúde não estão dispostas a buscar soluções. Sem negociações, a relação será rompida. Como o descredenciamento é um direito individual, cada médico analisando a sua situação, tomará a decisão que julgar necessária para salvaguardar sua dignidade e a dignidade de sua profissão. A classe médica exige que seus honorários médicos sejam reajustados pelas operadoras de saúde de acordo com os valores da 6ª edição da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Também solicitam que os contratos assinados com as operadoras sejam revisados e regularizados de acordo com a resolução nº. 71/2004 da Agência Nacional de Saúde (ANS), além da aprovação do projeto de lei nº. 6964/2010 que propõe o reajuste anual dos honorários médicos.