Hoje (29/08) é o Dia Nacional de Combate ao Fumo.  A Organização Mundial de Saúde afirma que nesse século, mais de 1 bilhão de pessoas irão morrer em decorrência do tabagismo. Apesar do número alarmante, nos últimos anos a luta antitabagismo tem crescido e conquistado novas vitórias.

 

A história da lei que proíbe o fumo em ambientes fechados é uma iniciativa paranaense. A Lei Federal nº 7488, de 11 de junho de 1986, que institucionalizou o dia 29 de agosto como dia de Combate ao Fumo, teve início nos anos 80. Nessa época foi organizada uma Greve ao Fumo por mais cinco mil estudantes de Curitiba.  Os estudantes colheram 148 mil assinaturas contra o tabagismo, o que foi o estopim para que a luta se tornasse nacional.

 

O médico otorrinolaringologista Jayme Zlotnik foi um dos personagens principais desta batalha. Dr. Jayme é membro da Associação Paranaense Contra o Fumo e médico do Comitê Anti-Fumo do Hospital de Clínicas da UFPR, e junto com seus colegas e alunos, abraçou a causa e fez muito pelo que temos hoje sobre antitabagismo.

 

“Antigamente, nas décadas de 60 e 70, a propaganda do fumo era maciça e imponente. O cigarro era associado ao glamour, fumava-se no cinema, no teatro e até nos ônibus” conta o especialista. Em sua luta em defesa da saúde, Dr. Jayme conseguiu que a lei 3933, de 1971, fosse criada e implementada na capital paranaense, proibindo o fumo no interior de veículos destinados ao transporte coletivo urbano. “São com essas vitórias calcadas passo a passo que a luta contra o tabagismo tem a dimensão e a abrangência de hoje. São iniciativas que muitos não imaginam como foram difíceis, afinal, lutamos contra uma indústria que movimenta muito dinheiro. Mas percebo que a cada ano que passa o número de fumantes diminui e o glamour vinculado ao cigarro perde espaço”, avalia Dr. Jayme.

 

 

No Brasil, um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) indica que 18,8% da população brasileira é fumante - 22,7% dos homens e 16% das mulheres. Na década de 70 o percentual de brasileiros fumantes era de 30%. Uma queda vertiginosa. Porém, o número de mulheres fumantes aumentou. Segundo o Inca, em uma pesquisa realizada com estudantes de 12 capitais brasileiras, apontou que 36 a 58% dos meninos e 31 a 55% das meninas, já experimentaram cigarro. Ou seja, o número de meninas está praticamente equivalente ao de meninos, uma realidade muito distante de algumas décadas atrás.

 

 

Parando com o cigarro

 

 

A coordenadora administrativa Cristiane Belo é uma ex-fumante. Fumou por mais de oito anos, parou há dois, e diz não sentir falta do antigo hábito. “Eu gastava muito dinheiro e vivia ansiosa. Quando fiquei grávida parei por nove meses, mas voltei em seguida. Fumar era um prazer e eu acreditava que seria impossível parar”, conta. Cristiane diz que resolveu parar porque estava cansada dos efeitos colaterais do cigarro. “Um dia eu acordei e decidi: não vou mais fumar. E consegui. As primeiras duas semanas foram difíceis, tive que ter muito autocontrole. Mas hoje sinto nojo quando vejo um cigarro e não me imagino fumando novamente”, explica.

 

A iniciativa da ex-fumante está tornando-se recorrente. Para o presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), Doutor José Fernando Macedo, as pessoas estão mais conscientes. “O cigarro é uma droga altamente destrutível e é preciso cercear esse hábito noviço a saúde. A AMP está apoiando a luta contra o fumo e qualquer iniciativa nesse sentido”, afirma.

 

O governo está sendo um aliado nessa batalha. Além de dar apoio a população que deseja parar de fumar, ano após ano novas leis que impedem a manutenção do fumo são aprovadas. O fumo é um problema de saúde pública e que prejudica o estado.

 

São cerca de 56 doenças causadas pelo cigarro, que consomem de 6% a 15% do orçamento público destinado à área de saúde. “O cigarro aumenta o risco de doenças coronarianas e de enfisema pulmonar e potencializa o risco de câncer”, conta Dr. Jayme. Além disso, o impacto que a indústria do cigarro causa ao meio-ambiente é assustador, pois é necessária uma quantidade considerável de pesticidas para manter a produção do tabaco.

 

O Ministério da Saúde disponibiliza o número 0800 61 1997, que oferece uma opção para parar de fumar. Nesse número é possível sanar as dúvidas e buscar informações sobre o atendimento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Uma portaria de 2004 determina que o tratamento é gratuito e relaciona atividades de conscientização atreladas ao uso de medicamentos. Os interessados também podem se dirigir a Unidade de Saúde mais próxima e fazer um cadastro. O paciente terá acompanhamento médico para evitar e parar com o cigarro.

 


 

 

Hoje (29/08) é o Dia Nacional de Combate ao Fumo.  A Organização Mundial de Saúde afirma que nesse século, mais de 1 bilhão de pessoas irão morrer em decorrência do tabagismo. Apesar do número alarmante, nos últimos anos a luta antitabagismo tem crescido e conquistado novas vitórias.

 

A história da lei que proíbe o fumo em ambientes fechados é uma iniciativa paranaense. A Lei Federal nº 7488, de 11 de junho de 1986, que institucionalizou o dia 29 de agosto como dia de Combate ao Fumo, teve início nos anos 80. Nessa época foi organizada uma Greve ao Fumo por mais cinco mil estudantes de Curitiba.  Os estudantes colheram 148 mil assinaturas contra o tabagismo, o que foi o estopim para que a luta se tornasse nacional.

 

O médico otorrinolaringologista Jayme Zlotnik foi um dos personagens principais desta batalha. Dr. Jayme é membro da Associação Paranaense Contra o Fumo e médico do Comitê Anti-Fumo do Hospital de Clínicas da UFPR, e junto com seus colegas e alunos, abraçou a causa e fez muito pelo que temos hoje sobre antitabagismo.

 

“Antigamente, nas décadas de 60 e 70, a propaganda do fumo era maciça e imponente. O cigarro era associado ao glamour, fumava-se no cinema, no teatro e até nos ônibus” conta o especialista. Em sua luta em defesa da saúde, Dr. Jayme conseguiu que a lei 3933, de 1971, fosse criada e implementada na capital paranaense, proibindo o fumo no interior de veículos destinados ao transporte coletivo urbano. “São com essas vitórias calcadas passo a passo que a luta contra o tabagismo tem a dimensão e a abrangência de hoje. São iniciativas que muitos não imaginam como foram difíceis, afinal, lutamos contra uma indústria que movimenta muito dinheiro. Mas percebo que a cada ano que passa o número de fumantes diminui e o glamour vinculado ao cigarro perde espaço”, avalia Dr. Jayme.

 

 

No Brasil, um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) indica que 18,8% da população brasileira é fumante - 22,7% dos homens e 16% das mulheres. Na década de 70 o percentual de brasileiros fumantes era de 30%. Uma queda vertiginosa. Porém, o número de mulheres fumantes aumentou. Segundo o Inca, em uma pesquisa realizada com estudantes de 12 capitais brasileiras, apontou que 36 a 58% dos meninos e 31 a 55% das meninas, já experimentaram cigarro. Ou seja, o número de meninas está praticamente equivalente ao de meninos, uma realidade muito distante de algumas décadas atrás.

 

 

Parando com o cigarro

 

 

A coordenadora administrativa Cristiane Belo é uma ex-fumante. Fumou por mais de oito anos, parou há dois, e diz não sentir falta do antigo hábito. “Eu gastava muito dinheiro e vivia ansiosa. Quando fiquei grávida parei por nove meses, mas voltei em seguida. Fumar era um prazer e eu acreditava que seria impossível parar”, conta. Cristiane diz que resolveu parar porque estava cansada dos efeitos colaterais do cigarro. “Um dia eu acordei e decidi: não vou mais fumar. E consegui. As primeiras duas semanas foram difíceis, tive que ter muito autocontrole. Mas hoje sinto nojo quando vejo um cigarro e não me imagino fumando novamente”, explica.

 

A iniciativa da ex-fumante está tornando-se recorrente. Para o presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), Doutor José Fernando Macedo, as pessoas estão mais conscientes. “O cigarro é uma droga altamente destrutível e é preciso cercear esse hábito noviço a saúde. A AMP está apoiando a luta contra o fumo e qualquer iniciativa nesse sentido”, afirma.

 

O governo está sendo um aliado nessa batalha. Além de dar apoio a população que deseja parar de fumar, ano após ano novas leis que impedem a manutenção do fumo são aprovadas. O fumo é um problema de saúde pública e que prejudica o estado.

 

São cerca de 56 doenças causadas pelo cigarro, que consomem de 6% a 15% do orçamento público destinado à área de saúde. “O cigarro aumenta o risco de doenças coronarianas e de enfisema pulmonar e potencializa o risco de câncer”, conta Dr. Jayme. Além disso, o impacto que a indústria do cigarro causa ao meio-ambiente é assustador, pois é necessária uma quantidade considerável de pesticidas para manter a produção do tabaco.

 

O Ministério da Saúde disponibiliza o número 0800 61 1997, que oferece uma opção para parar de fumar. Nesse número é possível sanar as dúvidas e buscar informações sobre o atendimento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Uma portaria de 2004 determina que o tratamento é gratuito e relaciona atividades de conscientização atreladas ao uso de medicamentos. Os interessados também podem se dirigir a Unidade de Saúde mais próxima e fazer um cadastro. O paciente terá acompanhamento médico para evitar e parar com o cigarro.

 


 

 

Hoje (29/08) é o Dia Nacional de Combate ao Fumo.  A Organização Mundial de Saúde afirma que nesse século, mais de 1 bilhão de pessoas irão morrer em decorrência do tabagismo. Apesar do número alarmante, nos últimos anos a luta antitabagismo tem crescido e conquistado novas vitórias.

 

A história da lei que proíbe o fumo em ambientes fechados é uma iniciativa paranaense. A Lei Federal nº 7488, de 11 de junho de 1986, que institucionalizou o dia 29 de agosto como dia de Combate ao Fumo, teve início nos anos 80. Nessa época foi organizada uma Greve ao Fumo por mais cinco mil estudantes de Curitiba.  Os estudantes colheram 148 mil assinaturas contra o tabagismo, o que foi o estopim para que a luta se tornasse nacional.

 

O médico otorrinolaringologista Jayme Zlotnik foi um dos personagens principais desta batalha. Dr. Jayme é membro da Associação Paranaense Contra o Fumo e médico do Comitê Anti-Fumo do Hospital de Clínicas da UFPR, e junto com seus colegas e alunos, abraçou a causa e fez muito pelo que temos hoje sobre antitabagismo.

 

“Antigamente, nas décadas de 60 e 70, a propaganda do fumo era maciça e imponente. O cigarro era associado ao glamour, fumava-se no cinema, no teatro e até nos ônibus” conta o especialista. Em sua luta em defesa da saúde, Dr. Jayme conseguiu que a lei 3933, de 1971, fosse criada e implementada na capital paranaense, proibindo o fumo no interior de veículos destinados ao transporte coletivo urbano. “São com essas vitórias calcadas passo a passo que a luta contra o tabagismo tem a dimensão e a abrangência de hoje. São iniciativas que muitos não imaginam como foram difíceis, afinal, lutamos contra uma indústria que movimenta muito dinheiro. Mas percebo que a cada ano que passa o número de fumantes diminui e o glamour vinculado ao cigarro perde espaço”, avalia Dr. Jayme.

 

 

No Brasil, um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) indica que 18,8% da população brasileira é fumante - 22,7% dos homens e 16% das mulheres. Na década de 70 o percentual de brasileiros fumantes era de 30%. Uma queda vertiginosa. Porém, o número de mulheres fumantes aumentou. Segundo o Inca, em uma pesquisa realizada com estudantes de 12 capitais brasileiras, apontou que 36 a 58% dos meninos e 31 a 55% das meninas, já experimentaram cigarro. Ou seja, o número de meninas está praticamente equivalente ao de meninos, uma realidade muito distante de algumas décadas atrás.

 

 

Parando com o cigarro

 

 

A coordenadora administrativa Cristiane Belo é uma ex-fumante. Fumou por mais de oito anos, parou há dois, e diz não sentir falta do antigo hábito. “Eu gastava muito dinheiro e vivia ansiosa. Quando fiquei grávida parei por nove meses, mas voltei em seguida. Fumar era um prazer e eu acreditava que seria impossível parar”, conta. Cristiane diz que resolveu parar porque estava cansada dos efeitos colaterais do cigarro. “Um dia eu acordei e decidi: não vou mais fumar. E consegui. As primeiras duas semanas foram difíceis, tive que ter muito autocontrole. Mas hoje sinto nojo quando vejo um cigarro e não me imagino fumando novamente”, explica.

 

A iniciativa da ex-fumante está tornando-se recorrente. Para o presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), Doutor José Fernando Macedo, as pessoas estão mais conscientes. “O cigarro é uma droga altamente destrutível e é preciso cercear esse hábito noviço a saúde. A AMP está apoiando a luta contra o fumo e qualquer iniciativa nesse sentido”, afirma.

 

O governo está sendo um aliado nessa batalha. Além de dar apoio a população que deseja parar de fumar, ano após ano novas leis que impedem a manutenção do fumo são aprovadas. O fumo é um problema de saúde pública e que prejudica o estado.

 

São cerca de 56 doenças causadas pelo cigarro, que consomem de 6% a 15% do orçamento público destinado à área de saúde. “O cigarro aumenta o risco de doenças coronarianas e de enfisema pulmonar e potencializa o risco de câncer”, conta Dr. Jayme. Além disso, o impacto que a indústria do cigarro causa ao meio-ambiente é assustador, pois é necessária uma quantidade considerável de pesticidas para manter a produção do tabaco.

 

O Ministério da Saúde disponibiliza o número 0800 61 1997, que oferece uma opção para parar de fumar. Nesse número é possível sanar as dúvidas e buscar informações sobre o atendimento disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Uma portaria de 2004 determina que o tratamento é gratuito e relaciona atividades de conscientização atreladas ao uso de medicamentos. Os interessados também podem se dirigir a Unidade de Saúde mais próxima e fazer um cadastro. O paciente terá acompanhamento médico para evitar e parar com o cigarro.

 


 

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