Mais da metade (55%) dos médicos brasileiros têm pelo menos um título de especialista e o restante é considerado generalista, que realiza o atendimento primário, segundo dados da segunda parte do relatório “Demografia Médica no Brasil”, divulgado ontem pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).


A primeira parte do estudo, divulgada ontem, mostrou que a população que depende exclusivamente da rede pública de saúde conta com quatro vezes menos profissionais do que os brasileiros com acesso ao atendimento privado.


O relatório completo foi apresentado hoje, durante o II Fórum Nacional de Ensino Médico do CFM. O texto aponta que, nos últimos anos, “acentuou-se a pressão sobre os serviços médicos especializados”, mas os profissionais, dentro de um mesmo Estado, estão concentrados na capital e “com atuação mais voltada para o setor privado”.


Acima da média nacional de profissionais especialistas estão Estados como Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal, com o maior percentual de especialistas do país, com 67,8%.


Os especialistas são minoria nas regiões Norte e Nordeste, principalmente em Rondônia, Pernambuco, Amapá, Rio Grande do Norte e Maranhão, Estado que registrou a menor taxa do país, com apenas 36,6% de profissionais especializados.


Os brasileiros do Norte e Nordeste correm um risco maior de precisar de um tratamento específico e ter que se deslocar para conseguir tratamento, explica o coordenador da pesquisa, Mário Scheffer.  “Os lugares mais pobres têm o menor número de médicos à disposição, e ainda o menor número de especialistas entre eles”, diz.


O levantamento do CFM ainda revelou que quase um quarto dos especialistas do país atuam concentrados na área de pediatria, genecologia e obstetrícia.

Mais da metade (55%) dos médicos brasileiros têm pelo menos um título de especialista e o restante é considerado generalista, que realiza o atendimento primário, segundo dados da segunda parte do relatório “Demografia Médica no Brasil”, divulgado ontem pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).


A primeira parte do estudo, divulgada ontem, mostrou que a população que depende exclusivamente da rede pública de saúde conta com quatro vezes menos profissionais do que os brasileiros com acesso ao atendimento privado.


O relatório completo foi apresentado hoje, durante o II Fórum Nacional de Ensino Médico do CFM. O texto aponta que, nos últimos anos, “acentuou-se a pressão sobre os serviços médicos especializados”, mas os profissionais, dentro de um mesmo Estado, estão concentrados na capital e “com atuação mais voltada para o setor privado”.


Acima da média nacional de profissionais especialistas estão Estados como Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal, com o maior percentual de especialistas do país, com 67,8%.


Os especialistas são minoria nas regiões Norte e Nordeste, principalmente em Rondônia, Pernambuco, Amapá, Rio Grande do Norte e Maranhão, Estado que registrou a menor taxa do país, com apenas 36,6% de profissionais especializados.


Os brasileiros do Norte e Nordeste correm um risco maior de precisar de um tratamento específico e ter que se deslocar para conseguir tratamento, explica o coordenador da pesquisa, Mário Scheffer.  “Os lugares mais pobres têm o menor número de médicos à disposição, e ainda o menor número de especialistas entre eles”, diz.


O levantamento do CFM ainda revelou que quase um quarto dos especialistas do país atuam concentrados na área de pediatria, genecologia e obstetrícia.

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