Pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentada na semana passada em Brasília, durante o XIII Encontro Nacional das Entidades Médicas (Enem), aponta que no país 55% dos brasileiros consideram a saúde, pública ou privada, como péssima ou ruim. Para 34% dos entrevistados o atendimento no setor é apenas regular. A má avaliação vai de encontro com os objetivos do Instituto Brasileiro de Medicina (IBDM) de aumentar a representatividade política na área médica.
Os dados coletados também identificam a expectativa dos brasileiros quanto à atuação dos próximos governantes e parlamentares em relação à assistência médica no Brasil. Durante o encontro foi reunida uma agenda de reivindicações da categoria sobre questões envolvendo a saúde e a medicina. A agenda será encaminhada aos postulantes nas Eleições 2018 em níveis federal e estadual.
A pesquisa apontou ainda que a população espera que os políticos eleitos nas próximas eleições adotem medidas para combater a corrupção na área da saúde (26%); reduzam o tempo de espera por consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos (18%); aperfeiçoem a fiscalização dos serviços na rede pública (13%); fomentem a construção de mais postos e hospitais (11%); e garantam a oferta de melhores condições de trabalho e de remuneração para médicos e outros profissionais da área (9%).
IBDM: o instituto tem por finalidade mostrar com mais clareza a importância da medicina para a sociedade e realizar trabalhos junto às entidades de classe para que os interesses dos profissionais da área possam ser atendidos. Para que isso ocorra entre as metas está aumentar a representatividade política da classe médica por meio da eleição de mais deputados que estejam engajados a atender esses interesses.
Foto: CFM
Objetivos do IBDM são reforçados após má avaliação da saúde em pesquisa
terça, 03 de julho de 2018
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