A proposta do governo para reforma da Previdência, que ainda será debatida no Congresso, poderá obrigar as pessoas a trabalhar mais para se aposentar e ameaça reduzir o valor dos benefícios com que elas poderão contar.
Especialistas afirmam que guardar dinheiro para complementar a renda na aposentadoria será a único caminho para manter o padrão de vida. Pela proposta do governo, um trabalhador precisará comprovar 49 anos de contribuição para receber 100% do benefício, que é calculado sobre a média dos salários ao longo da vida e limitado ao teto do INSS, hoje de R$ 5.189. Além disso, a idade mínima para a aposentadoria será fixada em 65 anos, para homens e mulheres, sem distinção.
"A situação piora para todos com a reforma", diz Juliana Inhasz, professora de finanças do Insper. "Mais do que nunca, será importante fechar um pouco a torneira de gastos e fazer investimentos."
Neste cenário, cresce a importância de se buscar um investimento para garantir renda no momento em que se decidir parar de trabalhar. E o médico paranaense tem à sua disposição o AMPPrev, plano fechado, com taxa de carregamento zero e taxa de administração de apenas 0,8%, exclusivo para os sócios da Associação Médica do Paraná e seus familiares.
A situação do médico perante a proposta de reforma da previdência é ainda mais delicada. Com um vestibular bastante concorrido, um curso superior de duração maior que os demais e, ainda, a necessidade de se fazer uma residência médica para atuar nas especialidades, o médico é, sem dúvida, o profissional que mais tarde entra no mercado de trabalho. Precisando de 49 anos de contribuição para se aposentar com o salário integral (limitado ao teto do INSS, hoje de R$ 5.189,82), o médico só atingirá a aposentadoria integral numa idade muito avançada.
No AMPPrev, o médico pode planejar a idade que quer se aposentar e a renda que quer ter a partir desta data, sem limites ou restrição e sem mudanças no meio do caminho, uma vez que a projeção de renda é feita com previsão de taxa de juros e inflação no período.
Com muitos profissionais trabalhando sem vínculo pela Consolidação das Leis Trabalhistas, é comum que médicos façam contribuições voluntárias para o INSS para ter garantia de uma aposentadoria. Se os mesmos valores forem aplicados no AMP Prev, no entanto, o período de contribuição será muito menor e a renda mensal alcançada poderá atingir o dobro do oferecido pela previdência social.
A AMP simulou a situação de um médico de 26 anos que decide contribuir com o teto do INSS para garantir a aposentadoria máxima oferecida pela Previdência Social. Hoje, tal profissional teria que destinar R$ 570,88 ao INSS, para, daqui a 49 anos, ter uma renda equivalente a R$ 5.189.82 nos valores atuais, aposentando-se somente aos 75 anos. Com essa mesma contribuição mensal ao AMPPrev, o médico poderá se aposentar, com 65 anos (10 anos antes) com uma renda correspondente a R$ 10.475,44. Se contribuir pelos mesmos 49 anos necessários no INSS, a renda poderá chegar a R$ 31.170,31 mensais.
Reforma da Previdência aumenta importância do plano privado
quarta, 11 de janeiro de 2017
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