A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda, causada pelo poliovírus e que pode provocar graves implicações no sistema nervoso central, como a atrofia e paralisia de membros, especialmente dos inferiores.

“Essa é uma doença grave, observada por um longo período na história da medicina e que, apesar de já a termos vencido uma vez, pode retornar, sobretudo devido a baixos índices de vacinação e disseminação de fake news. Por isso, a data representa um momento definitivo para alertar, novamente, sobre a importância fundamental da imunização”, comentou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Como meio de conscientizar sobre a doença, foi instituído, em 24 de outubro de 1984, o Dia Internacional do Combate à Poliomielite, em alusão ao nascimento de Jonas Salk, líder da primeira equipe que desenvolveu uma vacina contra a doença.

Gotinha

No Brasil, a forma mais tradicional de imunização se dá pela vacinação oral, popularmente conhecida como “gotinha”.

“A aplicação da vacina oral contra a poliomielite, a famosa “gotinha”, é um marco para a história científica. Seu criador, o doutor Albert Sabin, esteve em Curitiba, no prédio da Sesa, durante a década de 80, para difundir sua vacinação, num momento marcante para nosso Estado”, comentou o secretário. “Portanto, temos uma missão valorosa, de seguir seu exemplo e apostar na ciência para a proteção de todos”, finalizou.

Baixa cobertura
 
De acordo com o Ministério da Saúde, o índice de vacinação é o mais baixo dos últimos 30 anos. Embora a meta de imunização seja de 95% para crianças com menos de 5 anos, apenas 74,03% do público estimado recebeu a vacina.  Em recente campanha nacional, a estimativa era vacinar mais de 620 mil crianças em todo Paraná, mas o número de doses foi de 459 mil.
 
 
Fonte: Sesa
 

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